Uma resposta de amor
Sábado à tarde
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Ano Bíblico: Jó 3–5
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VERSO PARA MEMORIZAR: “Se vocês Me amam, obedecerão aos
Meus mandamentos” (Jo 14:15, NVI).
Leituras da semana: 1Jo 4:18, 19; Rm 3:19, 20; Jo 15:13; Rm 5:6-8; Jo 6:28, 29
Pensamento-chave: Devemos
trabalhar para ganhar pessoas para Cristo. No entanto, precisamos refletir
sobre a seguinte questão: O que nos motiva a fazer isso?
Embora nosso Verso Para Memorizar seja mais frequentemente
considerado uma referência aos Dez Mandamentos, há também outros mandamentos
incluídos. Um dos mais importantes é: “Vão e façam discípulos de todas as
nações” (Mt 28:19, 20, NVI ).
Nossa motivação para testemunhar e evangelizar deve ser principalmente a graça de Deus concedida a nós e não um sentimento de culpa, simples obrigação, ou dívida. Não é preciso ser psicólogo comportamental para saber que quase tudo que fazemos é uma resposta a alguma coisa. Isso será verdade também acerca do nosso envolvimento no testemunho e evangelismo. Podemos descobrir nossa motivação simplesmente perguntando por que fazemos o que fazemos. Por que nos envolvemos nas estratégias da igreja para testemunho e evangelismo? Ou, por que não nos envolvemos?
Nesta semana, estudaremos a motivação certa para se envolver na obra do Senhor, e também apresentaremos os perigos de trabalhar com as motivações erradas, como obrigação, culpa ou vergonha. Examinaremos por que a evangelização e o testemunho devem ser nossa resposta de amor ao dom da salvação que Deus nos oferece.
Ano Bíblico: Jó 6, 7
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Motivado pelo amor
Você já se perguntou por que muitas vezes parece difícil motivar
as pessoas para assumir compromissos de longo prazo nos projetos da igreja?
Talvez a resposta possa ser encontrada ao pensarmos em algumas situações em que
seja evidente um alto grau de motivação e comprometimento. O que motiva um pai
a doar um de seus rins para salvar a vida de seu filho? Por que mães e pais
investem uma pequena fortuna para prover a melhor educação possível para seus
filhos? Essas coisas são feitas porque os pais se sentiriam culpados se não
fizessem? Será que eles pensam que devem essas coisas aos filhos? Claro que
não!
Embora os pais tenham um senso de responsabilidade pelo bem-estar de seus filhos, o amor é certamente a principal força motivadora. Eles fazem o que fazem porque amam. Este ponto deve ser enfatizado repetidamente: fazemos as coisas para Deus porque O amamos e porque sabemos que Ele nos ama.
1. Que prejuízo o medo traz para o amor?
Qual é o efeito do amor sobre o medo? 1Jo
4:18, 19
Nosso amor por Deus deve estar enraizado em Seu amor por nós. Deus
existia antes de nós e nos amou intensamente desde a criação da humanidade. O
amor só pode ocorrer como resultado do amor e em resposta ao amor. É quase
infrutífera a obediência à grande comissão evangélica por qualquer outra razão
que não seja o amor. Por isso, a preparação espiritual é vital quando buscamos
nos envolver no testemunho e evangelismo.
Nosso amor por Deus e nossa vontade de trabalhar com Ele na salvação das pessoas depende de nosso conhecimento dEle. Não é usual que amemos pessoas que não conhecemos. Portanto, para obedecer a Deus por amor é vital conhecê-Lo pessoalmente.
2. Que razões temos para amar e obedecer a
Deus e trabalhar para Ele? Js
22:5; Lc
7:41-43; Jo
14:23; 2Co
5:12-18
Amor e obediência são inseparáveis, desde que ocorram nessa ordem.
O verdadeiro amor a Deus sempre resultará em obediência à Sua vontade revelada,
mas a obediência não levará necessariamente ao amor (embora isso possa
acontecer). Se quisermos que as pessoas trabalhem para Jesus, devemos ajudá-las
a desenvolver uma conexão amorosa com Ele.
Ano Bíblico: Jó 8–10
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Motivação pela culpa?
Ao longo dos séculos a culpa tem sido usada para motivar as
pessoas à ação. Líderes de evangelismo muitas vezes têm nos lembrado de que
Deus nos deu uma responsabilidade e que devemos usar nossos talentos e dons
concedidos por Ele. Dizem que Deus e a igreja contam conosco. Se o Senhor fez
tanto para nos salvar, como podemos permanecer inativos no aspecto
evangelístico? Todas essas tentativas de nos chamar à ação, apresentadas, sem
dúvida, com as melhores intenções, sutilmente apelam ao nosso senso de culpa e
dívida para com Deus. Parece que a motivação sempre se torna prejudicial quando
retira a ênfase do que Deus fez e a coloca no que devemos fazer.
3. Que padrão divino determina a culpa de
todos os seres humanos? Por que Deus aponta nossa culpa? Rm
3:19, 20
A forma pela qual Paulo usa a palavra culpável nessa passagem
comunica o sentido de responsabilidade. Ele declara em Romanos
3:10 que “não há nenhum justo, nem um sequer” (NVI).
A função da lei muitas vezes tem sido comparada a um espelho que revela nossa condição pecaminosa, mas que não pode prover o sabão e a água que nos limpam. Olhando para a lei de Deus, nos tornamos conscientes de nossa pecaminosidade e, ao mesmo tempo, somos atraídos para o Salvador a fim de receber dEle o perdão gratuito e a purificação.
Depois que vamos a Cristo, não mais somos motivados pelo sentimento de culpa porque a culpa é lavada, coberta pela justiça de Jesus. Agora, fundamentados na salvação, somos motivados a testemunhar aos outros sobre o que Cristo fez por nós.
4. Que princípio da lei confirma nossa
culpa? Qual é o segredo para viver de acordo com a lei? Como explicar isso a um
novo cristão? Tg
2:10; (ver também versos
8, 9)
O fato de que o pecado em um ponto torna a pessoa culpada de
desafiar o Deus que ordenou toda a lei ressalta a inutilidade da tentativa de
obter favor aos olhos de Deus através da observância da lei. A violação da lei,
por menor que seja, revela um desejo subjacente de fazer nossa própria vontade,
em lugar de obedecer a Deus.
Ano Bíblico: Jó 11–14
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Motivados para servir
O que você pensaria de alguém que constante e ruidosamente
declarasse estar motivado, mas não tentasse realizar nada? E quanto a alguém
que dissesse ser dedicado, mas nunca revelasse a que, ou a quem, era dedicado?
Como vimos, o amor é o mais poderoso fator de motivação, mas apenas declarar
nosso amor, mesmo nosso amor por Deus, não significa nada, a menos que nossas
ações estejam de acordo com esse amor. Em outras palavras, esperamos que o amor
seja revelado através das ações. Nesse sentido o amor é uma palavra ativa, uma
vez que se revela por meio de ações amorosas.
5. Que ações manifestaram o amor de Jesus?
Como podemos revelar em nossa vida os princípios demonstrados por Ele? Jo
15:13; Rm
5:6-8
Que maravilhoso Salvador é esse que, deliberada e voluntariamente,
deu a vida por causa de Seu grande amor por nós! Aqui está o maior exemplo do
que a pessoa que ama é compelida a fazer por aqueles que são amados. E se Jesus
afirmasse Seu amor por nós e permanecesse no Céu? E se Ele tivesse declarado
Seu amor, mas não fizesse nenhuma promessa para nós nem suprisse nossas
necessidades?
6. Que ação revela nosso amor a Deus? Como o
Senhor confirma Seu relacionamento de amor conosco? Jo
14:21
Não estamos falando apenas de amor, estamos falando de um
relacionamento amoroso. Em toda relação amorosa, nossa motivação é agradar a
pessoa que é o objeto do nosso amor. O ato decisivo de salvação realizado por
Jesus em nosso favor foi motivado unicamente por Seu amor pela humanidade, que
havia quebrado sua ligação com Deus. Qualquer coisa que façamos para Deus que
não proceda de um motivo similar sugere que nós realmente não entendemos o que
é ter um relacionamento de amor com Deus. O Senhor não quer que nos envolvamos
no testemunho e evangelismo porque pensamos que temos uma dívida para com Ele.
Ao contrário, Ele deseja que nossa conexão com Ele seja tão intensa que nos
motive a fazer o que Lhe agrada e a estar em sintonia com as coisas que são
importantes para Ele. O Senhor deseja que O amemos tanto que alcancemos as
pessoas a quem Ele ama.
Como podemos ter certeza de que fazemos as coisas para Deus com a
motivação certa? Podemos ser uma bênção para os outros, mesmo agindo com os
motivos errados? De que forma? Ações corretas por razões erradas acabam sendo
boas ações? Comente com a classe.
Ano Bíblico: Jó 15–17
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A armadilha do legalismo
Há uma expressão em inglês que diz: “Não existe almoço grátis”. A
ideia é de que, se você recebe algo gratuitamente, isso realmente não é
gratuito porque em algum lugar, de alguma forma, em algum momento, você terá
que pagar ou compensar. A teoria de que nada é realmente gratuito tem se
infiltrado sutilmente no pensamento cristão, uma vez que muitos tentam ser
merecedores da salvação por meio da obediência à vontade de Deus.
No vocabulário cristão a palavra legalismo descreve a atitude dos que acreditam que sua obediência a Deus, de alguma forma fará com que Ele os justifique. É claro que, embora a graça de Deus não negue Sua expectativa de obediência, a salvação é fundamentada unicamente nessa graça e em nada mais que façamos.
7. Que grande equívoco a respeito da
salvação é tão predominante na mente das pessoas? Somos influenciados por esse
tipo de pensamento? Por que é tão fácil ser envolvido por esse pensamento?
Rm 10:1-4:
Rm 10:1-4:
Uma religião legalista faz com que o indivíduo se concentre no
desempenho pessoal (e muitas vezes no desempenho dos outros) e não na comissão
evangélica. Atitudes legalistas podem levar ao orgulho e à arrogância aqueles
que são tão cegos que realmente se consideram santos o suficiente para ser
salvos. Outra consequência muito ruim é que as atitudes legalistas podem levar
ao desânimo e desespero os que percebem que estão muito longe do padrão divino.
De toda maneira, essa é uma armadilha que precisa ser evitada, especialmente
por uma igreja como a nossa, na qual a obediência à lei é tão importante para a
compreensão do significado do evangelho.
8. Qual é a obra fundamental na vida do
cristão? A verdade sobre essa obra reforça a verdade sobre a salvação pela fé?
Você manifesta essa crença, especialmente quando ninguém está observando? Jo
6:28, 29
Ano Bíblico: Jó 18, 19
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Livre para ser escravo
ABíblia deixa claro que antes éramos escravos do pecado, mas por
intermédio de Cristo, deixamos de ser escravos (Rm 6:6), fomos libertados (Gl
5:1), livrados da ira (1Ts
1:10), adotados (Rm
8:15) e regenerados (1Pe
1:23).
O obreiro eficaz para Deus é aquele que entregou a Ele o passado e aceitou Seu poder para operar no presente e no futuro. Em outras palavras, os que foram libertados por Cristo podem ser Seus escravos. Se não entendermos essa verdade, pode parecer estranho que a libertação leve à escravidão, mas isso é tão verdadeiro quanto os ditados: “Para estar cheios espiritualmente devemos nos esvaziar continuamente”, e “O caminho para a vitória é se entregar constantemente”.
9. O que Paulo, Timóteo, Tiago e Simão Pedro
queriam dizer quando declararam que eram servos de Deus e de Jesus Cristo? Como
devemos aplicar essa ideia em nossa vida? Fp
1:1; Tg
1:1; 2Pe
1:1
Normalmente, os servos ou escravos eram propriedade de um senhor,
o qual os obrigava a trabalhar. Atuar pelo Mestre no sentido cristão é uma
escolha totalmente voluntária. Deus nos ama demais para forçar nossa vontade.
Quando Timóteo, Tiago e Simão Pedro usaram essas palavras estavam indicando sua
completa identificação com Cristo e com Sua causa. Eles estavam afirmando seu
serviço inteiramente para Ele como seu Senhor. Estavam renunciando à sua
presunção a fim de que os outros olhassem somente para Jesus. Nessa descrição
da escravidão vemos dedicados seguidores prometendo lealdade e devoção através
do serviço altruísta.
10. De que tipo de escravidão precisamos ser
libertados? Qual é o caminho para a liberdade? Jo
8:34-36
Os ouvintes de Jesus sabiam muito bem que os escravos não tinham
nenhuma garantia. Eles poderiam ser vendidos ao capricho do seu dono, enquanto
o filho do senhor estava sempre garantido no lar. Jesus usou a situação
contemporânea dos escravos para transmitir uma importante verdade espiritual.
Se o Filho de Deus o tornar espiritualmente livre da escravidão do pecado, você
estará realmente livre. Seria incomum que escravos libertados se colocassem
voluntariamente de volta na escravidão no sentido literal; mas,
espiritualmente, isso é o que acontece quando somos libertados da escravidão do
pecado e nos tornamos escravos de Cristo (Rm
6:17, 18). Se estamos livres das coisas que fazem com que nos concentremos
em nós mesmos, estamos livres para considerar os outros e o que podemos fazer
para beneficiá-los. Nisso reside a chave para uma vida de serviço.
Ano Bíblico: Jó 20, 21
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Estudo adicional
Assim como qualquer bom veículo automotivo acaba quebrando, como
resultado da falta de manutenção regular, muitos valiosos ministérios da igreja
são negligenciados por causa da falta de manutenção planejada e regular.
Para que seu ministério se mantenha sadio e no caminho certo, considere a seguinte lista de verificação de continuidade: (1) Mantenha sua ligação pessoal com Cristo. Lembre-se sempre de que você está em um ministério de parceria com o Senhor. (2) Mantenha sua visão pessoal. Você ainda sente a importância de seu ministério? Seus objetivos são tão claros e fortes como quando você começou a se envolver com esse ministério? (3) Mantenha sua comunicação. Relatórios constantes são importantes para assegurar apoio contínuo. As pessoas estão ocupadas, e precisam ser lembradas de como esse ministério está se desenvolvendo e também de como podem se envolver. (4) Mantenha seu entusiasmo. É verdadeiro o ditado que diz: “Nada produz tanto entusiasmo quanto o entusiasmo.”
Demonstre seu entusiasmo contínuo acerca de seu ministério e os
outros também ficarão animados. (5) Mantenha seu foco. Não se desvie com outros
deveres ou programas que o impedirão de dedicar o tempo e a energia de que seu
ministério atual necessita para sobreviver e crescer.
Perguntas para reflexão
1. Que ideias a citação a seguir apresenta sobre a relação entre amor a Deus e serviço para Ele? “Cristão alerta é o cristão que trabalha, buscando zelosamente fazer tudo que está em suas forças para o avançamento do evangelho. À proporção que aumenta seu amor pelo Redentor, também aumenta o amor por seus semelhantes” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 261).
2. “Os que nunca experimentaram o amor terno e cativante de Cristo não podem guiar outros à fonte da vida. Seu amor no coração é um poder que constrange e que leva os homens a revelá-Lo na conversação, no espírito misericordioso e terno, no reerguimento da vida daqueles com quem se associam. ” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 550, 551). Peça que os alunos compartilhem suas próprias experiências com o amor de Deus e a forma pela qual chegaram ao conhecimento desse amor.
1. Que ideias a citação a seguir apresenta sobre a relação entre amor a Deus e serviço para Ele? “Cristão alerta é o cristão que trabalha, buscando zelosamente fazer tudo que está em suas forças para o avançamento do evangelho. À proporção que aumenta seu amor pelo Redentor, também aumenta o amor por seus semelhantes” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 261).
2. “Os que nunca experimentaram o amor terno e cativante de Cristo não podem guiar outros à fonte da vida. Seu amor no coração é um poder que constrange e que leva os homens a revelá-Lo na conversação, no espírito misericordioso e terno, no reerguimento da vida daqueles com quem se associam. ” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 550, 551). Peça que os alunos compartilhem suas próprias experiências com o amor de Deus e a forma pela qual chegaram ao conhecimento desse amor.
Respostas sugestivas: 1. O
medo produz tormento; aquele que teme não é aperfeiçoado no amor; o perfeito
amor lança fora o medo; no amor não existe medo. 2. Deus nos ama e nos perdoa
em Cristo; o amor de Cristo nos constrange; Jesus morreu e ressuscitou por nós,
para que vivamos para Ele. 3. A lei; Deus aponta nossa culpa diante da lei para
mostrar que somente por Sua graça e amor podemos ser justificados. 4. Somos
culpados se guardamos a lei, mas tropeçamos em um dos mandamentos; o segredo é
amar o próximo, sem acepção de pessoas. 5. Deu a vida em favor dos amigos;
morreu por nós quando éramos fracos e pecadores; devemos dedicar a vida para
salvar os pecadores. 6. Guardar Seus mandamentos; Jesus Se manifesta na vida da
pessoa que O ama. 7. Rejeitar a justiça mediante a fé e tentar estabelecer a
própria justiça, com base nas obras; o orgulhoso tenta pagar pela salvação. 8.
Crer em Jesus Cristo; a obra que Deus produz em nós é a fé na salvação que Ele
realizou; nossas ações manifestam essa obra divina. 9. Os escravos eram
comprados para obedecer a um senhor; o cristão foi comprado por sangue e dedica
a vida ao serviço do Senhor. 10. A escravidão do pecado; o Filho de Deus pode
dar a verdadeira liberdade.
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